08-02-2010
A guerra começou às 5hs da manhã, quando vimos no radar à 5 milhas náuticas os quatro navios da frota japonesa na posição 63˚ 53 60`S / 80˚ 52 54`E. Estavam lá o Nisshin Maru, Yushin Maru I, Yushin Maru II e Shonan Maru II. Bob Barker já está atrás deles há alguns dias e desde que eles encontraram os navios japoneses, nenhuma baleia foi morta.
12h56 - Já fazem 7hs desde que encontramos a frota japonesa e nesse momento eles acabam de formar um losângo ao redor de nós. Nisshin Maru está na nossa frente, Yushin Maru I e II, um em cada lado e atrás de nós, o já conhecido e confrontrado na travessia anterior, o Shonan Maru II.
Fomos atacados pelo Nisshin Maru com “water canon” acionado diversas vezes, ameaçando colisão.
Nesse mesmo momento, os marinheiros fizeram a ação de “propeler fouling”, lançando na água uma enorme corda com metal dentro com o intuito de fazê-los parar, possivelmente tendo problemas com suas hélices. Tenho a impressão de que esse cenário pode durar dias ou até semanas.
O Steve Irwin está com um novo ar. Depois de quatro meses e meio a bordo, posso sentir que depois de termos encontrado a frota baleeira, estão todos muito otimistas e com mais energia do que todos os outros meses. Estamos apenas felizes em saber que nesse exato momento nenhuma baleia esta sendo morta.
Mar difícil, com ventos de 40 nós e ondas de 6 metros. Para sair do navio todos devem usar o “mustang suit”(veste laranja) e pedir permissão a ponte de comando durante o dia. A noite, ninguém é autorizado a sair no convés a não ser que haja uma emergência.
23h55- Nisshin Maru aponta o laser de cor verde em direção ao Bob Barker e Steve Irwin. Fazemos o mesmo na direção do navio japonês.
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