17-02-2010
62˚ 59 21`S / 73˚ 38 07`E
Um dia cheio de atividades, começando com a preparação do “propeler fouling” às 4h30 da manhã. A ação começou por volta das 5h30 da manhã, aproveitando o mar calmo e a escuridão austral.
O Steve Irwin se aproxima do Nisshin Maru com a longa corda que está cheia de fios de metal por dentro e uma bóia que deve tocar a hélice do navio japonês.
Foram mais de quatro horas de ação. O Steve Irwin fez diversas voltas ao redor do Nisshin Maru, que chegou a parar por 30 minutos, mas depois voltou ao curso anterior passando pela nossa proa com o cano de água apontado em nossa direção.
O helicóptero fez três longos vôos para intimidar o Nisshin Maru,somando mais de cinco horas de viagem. Ao mesmo tempo, no convés do navio, o Delta estava sendo preparado pelos marinheiros e entrou em ação com as duas “potato guns” que Lary(ex tripulante do Ady Gil) junto com outros ativistas carregaram para lançar as bombas fedorentas na lateral do Nisshin Maru, aonde tem escrito “Research”(Pesquisa). Lançando as garrafas de ácido butírico desde a “potato gun”(que funciona com o ar das garrafas de mergulho) a distância pode chegar até 150 metros, podendo atingir facilmente o navio desde o inflável.
O Shonan Maru II muda de rumo e desaparece do radar, assim como o Yushin Maru I e Yushin Maru II. Acreditamos que os navios estejam indo de volta ao Japão, uma vez que estão com o Peter Bethune a bordo. Naturalmente o caso deve estar deixando a mídia curiosa e o lado positivo dessa decisão dos navios japoneses é que não estão caçando baleias para resolver o “problema” de ter um ativista “eco-terrorista”(como eles se referem aos membros da Sea Shepherd) a bordo do Shonan Maru II.
Durante os confrontos com o Nisshin Maru, tivemos o privilégio de ver baleias humpbacks, fins e até mesmo orcas entre os dois navios. Foi mágico relembrar a razão de estarmos lutando pela vida dessas criaturas e poder ter a certeza de que elas estarão nadando livres longe do risco da caça.
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