sábado, 25 de setembro de 2010

PARIS METRÔ

A foto do dia de hoje foi especialmente dedicada aos músicos do metrô de Paris!
Como eu adoro ver dos instrumentos mais exóticos, como harpa, flauta peruana e até cravo... aos instrumentos mais comuns de se ver, como gaita, saxofone, violão, baixo, violino.... 
A verdade é que todos eles quando bem tocados são bastante apreciados e aqui em Paris não é difícil encontrar bons músicos a cada parada nas estações de metrô.
Essa semana eu tive que usar bastante o metrô para resolver pendências antes de pegar meu avião para Turquia, então foi obviamente impossível ignorar tamanha musicalidade! Não apenas o som dos instrumentos os quais eu passava, mas o som dos passos e malas rolando sobre meus pés, dos passageiros ansiosos, das histórias de vida que cada um carregava e compartilhavam com os outros... hoje tudo soou interessante para mim!

Além dos sons subterrâneos usuais, o que mais me chamou atenção hoje foi uma dupla de peruanos que tocava flauta e violão. Era uma música típica de seu país, cheia de alegria e ritmo... daquelas que quando você vê está batendo o pé e quase levantando e batendo palmas para acompanhar o ritmo... e não poderia deixar de mencionar também uma ucraniana "baudoliste". 

Isso mesmo! Bandura é o nome do instrumento o qual me apaixonei! Ele foi inventado pelo compositor laudista italiano, Francesco Bandini. Ele queria fazer uma combinação entre o laúde e o salteiro e foi assim que saiu essa fantástica invenção. A primeira palavra que me veio foi "suavidade"! Me senti no paraíso !
Queria perguntar o nome dos peruanos(a minha velha mania de socializar, saber a história dos outros, aquela troca cultural, etc...), mas ao terminar de tocar eles sairam imediatamente, depois de ver que ninguém ia dar um trocado! Uma pena! 
Porém com a "baudoliste" eu tive a chance de falar, apesar de sua timidez extrema ao ponto de nem querer me olhar nos olhos. Seu nome é Ludmyla Klamar e ela deixou a Ucrania tem 20 anos. 

Esse foi realmente um fantástico fim de tarde. E eu juro que não me arrependi um segundo sequer ao abrir mão completamente do meu Ipod!


Por Bárbara Veiga.

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